Dia 7: "Duro de Matar"

Ah, eu simplesmente amo Bruce Willis. Adoro sua beleza não-óbvia e seus papéis de macho. Sério. Não tem um filme do cara que eu não goste. Não que eu me lembre! Mas deixemos a bajulação de lado e vamos ao filme.

Tem como não amar filmes dos anos 80? As roupas, o cabelo, os locais.... ah, quanta nostalgia para os nascidos nessa década. Com "Duro de Matar" não é diferente. Bruce ainda tinha um pouco de cabelo e os alemães eram os terroristas da vez, com cabelos longos, louros e aquelas roupas de ator porno. Eu me divirto horrores!

Eu gosto de todos os filmes dessa franquia. Acho todas as histórias plausíveis, assim como o elenco. Exceto pela chata da ex-mulher dele, a Holly Gennaro. Uma chata de galocha. Mas, felizmente, temos bastante Bruce Willis e o ótimo Alan Rickman, que apesar de ser inglês, aparece aqui como terrorista europeu. Ator bom é assim, encara qualquer personalidade e nacionalidade. Outro que não tem como não adorar é o Sgt. Al Power, feito por Reginald VelJohnson.

Clichês à parte, "Duro de Matar" é diversão e ação garantidas


História: John McClane (Bruce Willis) é um detetive de Nova York que está indo a Los Angeles para se encontrar com sua esposa (Bonnie Bedelia), que trabalha em uma empresa japonesa. Porém, ao chegar no prédio onde ela trabalha, percebe que o edifício está sendo assaltado por um bando de terroristas e decide atrapalhar seus planos para resgatar sua mulher

Duro de Matar (Die Hard)
John McTiernan
1988
Cotação Vesper Lynd: 5 estrelas*****

Dia 6: "Vampiros de John Carpenter"

Um dos filmes mais legais de vampiros e, talvez, do próprio John Carpenter que, nos últimos anos, parece ter perdido o toque de Midas. Uma pena.

A história é a mesma de sempre, o legal aqui é como ela é contada. Tem tudo que os fãs mais fanáticos esperam dos vampiros: sangue a dar com pau, violência sem dó e vampiros malvados e branquelos. Nada de brilhar no sol aqui. Outra coisa legal é que o mestre, Valek, tem cara de homem, coisa que tem faltado nas histórias atuais.

O elenco é ótimo. James Woods é um ator e tanto. Adoro o cara. Virei mais fã ainda depois que ele tirou sarro de si mesmo em "Family Guy". Ponto positivo para ele. Daniel Baldwin também carrega o papel com competência. Não importa o que falem, eu adoro os Baldwins. Todos eles. Ok, menos o Stephen. Mas tudo bem, toda família tem sua ovelha negra. Outro destaque é o próprio Valek, feito por Thomas Ian Griffith. A primeira vez que vi o filme eu tinha 14 anos e fiquei fascinada com Valek. Foi ali que ele tornou-se meu vampiro preferido. Acho ele maravilhoso. Bonito a sua própria maneira, extremamente malvado e mau caráter. Cara de homem. Cara pálida. O vampiro dos meus sonhos!

É bem diferente de "Blade", mas está no meu Top 5 filmes de vampiros!

História: Desde quando foi obrigado a matar seu pai, que tinha virado um vampiro que depois de atacar sua mãe quis subjugá-lo também, Jack Crow (James Woods) vive para se vingar. Quando adulto se tornou um fanático caçador de vampiros que trabalha de forma profissional com uma boa equipe, que o ajuda a localizar os "ninhos" e exterminar os vampiros. Uma noite, após a bem sucedida destruição de um "ninho" no qual nove vampiros foram mortos, Crow estava insatisfeito, pois o Mestre Vampiro não tinha sido morto. Quando todos ainda festejam o fato do covil ter sido dizimado, Jan Valek (Thomas Ian Griffith), o Mestre Vampiro, surge no Sun-God Motel, onde a equipe de Crow e algumas prostitutas se divertiam. Quase todos são mortos, mas curiosamente na hora do ataque Valek chamou Jack pelo nome, como se estivesse sendo ajudado por alguém de fora. Jack sabe que os vampiros procuram algo grande: a Cruz de Berziers, que Valek procura há seiscentos anos e que permitirá que os vampiros caminhem de dia. Diante desta situação Jack parte no encalço de Valek, juntamente com Tony Montoya (Daniel Baldwin), o único da equipe que sobreviveu, e Katrina (Shreyl Lee), uma prostituta que logo se tornará uma vampira e que manterá uma ligação mediúnica com Valek, o que permitirá a Crow rastrear o líder dos mortos-vivos. Eles se envolvem ainda com o recentemente nomeado Adam Guiteau (Tim Guinee), um padre inexperiente que sabe alguma coisa sobre a "Cruz", sendo que juntos tentarão achar "A Cruz Negra", pois se falharem as conseqüências poderão causar o fim da raça humana.

Vampiros de John Carpenter (John Carpenter´s Vampires)
John Carpenter
1998
Cotação Vesper Lynd: 5 estrelas*****

Dia 5: "A Identidade Bourne"

Um dos filmes mais legais de ação. Os grandes méritos aqui são: uma ótima história com ação para ninguém botar defeito e um ator do nível de Matt Damon. Todo mundo sabe que da dupla Damon-Affleck, o Matt é o cara. Ben Affleck apenas bebe descaradamente da fonte. É só ver o currículo. Sem contar que é sempre bom ver Matt no auge de sua forma física. Sortuda da Franka Potente.

Meu pai é viciado em Bourne. Não importa qual dos três. Ele para o que estiver fazendo e assiste o filme até o final. Over and over again. Também sou apaixonada por Jason Bourne mas nada que chegue a esse nível.

"Identidade Bourne" é um dos poucos filmes de ação que fazem você pensar. O suspense é intrigante. O elenco também ajuda. Ok, eu acho a alemã Franka Potente um pouco blá demais para o Matt Damon, mas ela cumpre bem seu papel. Nesse filme também temos Julia Stiles, que era relevante na época. Falando nisso, alguém sabe onde a moça se encontra?


História: Após ficar à beira da morte, por ter sido baleado, um desconhecido (Matt Damon) acorda sem memória em uma costa do Mar Mediterrâneo. Ele consegue se recuperar, com a ajuda de um médico aposentado, mas tem como única pista de sua identidade um chip que estava implantado em seu quadril, onde estava gravado o número da conta de um banco de Zurique, na Suíça. No cofre deste banco suíço ele descobre que se chama Jason Bourne e que mora em Paris, mas também acha alguns passaportes falsos (com sua fotografia, mas cada um com um nome diferente), uma arma e uma grande quantia em dinheiro. No entanto logo é perseguido, sem entender por qual razão, e demonstra possuir diversas habilidades em autodefesa e luta, além de saber vários idiomas. Ele oferece US$ 20 mil para Marie Helena Kreutz (Franka Potente), que está dificuldades financeiras, para levá-lo até Paris. Após relutar ela concorda, pois precisa do dinheiro. Mas eles não poderiam imaginar o que o futuro lhes reservava.

A Identidade Bourne (The Bourne Identity)
Doug Liman
2002
Cotação Vesper Lynd: 5 estrelas*****

Dia 4: "Crepúsculo"

Agora eu tenho certeza de que o pessoal que lê esse blog vai reclamar. Já percebi que o povo aqui não é muito fã da Sra. Meyer e seus vampiros-purpurinas! Mas, em defesa dos fã, o foco aqui é a história de amor e não o vampirismo. Também aviso que sou fã dos livros, sim. Adoro. Mas o filme me frustrou imensamente.

Vamos deixar um pouco o preconceito de lado e focar no filme. Esqueceremos os livros também.

"Crepúsculo" pode ter sido um baita sucesso, mas é um dos piores filmes que eu já vi. O elenco é sofrível e as cenas se arrastam. Teve momentos em que fiquei com vergonha. A diretora assassinou a história. Fato. Kristen Stewart não é atriz. A garota tem sempre a mesma cara de constipada. Robert Pattinson tem lá seu charme, mas as caras e bocas que ele faz nesse filme, aff. Vergonha alheia total.
Apenas o trio do mal saiu-se bem. Assim como o pai da Bella e o dr. Cullen. E olhe lá.

Os críticos saíram matando em cima desse filme, com toda a razão. A melhor coisa que fizeram para o "Lua Nova" foi mudar o diretor. A segunda melhor coisa seria mudar o elenco.

Só comprei mesmo esse dvd, há pouco tempo por R$19,90, por que não aguento esperar para ver Jacob Black em "Lua Nova".


História:
Isabella Swan (Kristen Stewart) e seu pai, Charlie (Billy Burke), mudaram-se recentemente. No novo colégio ela logo conhece Edward Cullen (Robert Pattinson), um jovem admirado por todas as garotas locais e que mantém uma aura de mistério em torno de si. Eles aos poucos se apaixonam, mas Edward sabe que isto põe a vida de Isabella em risco.

Crepúsculo (Twilight)
Catherine Hardwicke
2008
Cotação Vesper Lynd: 1 estrela*

Maratona - atraso!

Ok, é o seguinte: eu não desisti da maratona mas, por motivos de força maior, ainda não tive tempo de assistir o filme de ontem e postar as críticas da semana passada. Pode chegar com atraso, mas chegará!

Ah, ganhei o dvd de "My Fair Lady" com a diva-deusa Audrey Hepburn. Incluo na maratona ou deixo de fora?

Academy Awards 2010

Há muito tempo que eu não assistia a festa completa do Oscar, por isso, vamos as considerações.

Quase tudo saiu como esperado. Não assisti a quase nenhum filme indicado, mas pelas outras premiações, já tinha uma boa idéia dos vencedores. Melhor Ator, Atriz, Ator Coadjuvante e Atriz Coadjuvante não vou nenhuma surpresa. Era óbvio que Jeff Bridges, Sandra Bullock, Cristoph Waltz e Mo'Nique iriam ganhar. Acho que todos concordam comigo quando digo que "Guerra ao Terror" foi o azarão da noite. Um filme sem nenhum apelo, que praticamente flopou nos cinemas americanos, ganhou várias estatuetas, incluindo Filme e Direção para Kathryn Bigelow, ex-mulher de James Cameron que concorria nas mesmas categorias com "Avatar". Eu poderia jurar que ele abocanharia esses prêmios grandes. Outra surpresa foi o de Melhor Filme Estrangeiro com o argentino "O Segredo dos seus Olhos". Agora que os hermanos ficarão impossíveis! Todo mundo já dava como certa a vitória do alemão "A Fita Branca". Como não assisti nenhum dos dois, prefiro não opinar aqui. "Up" mereceu as duas estatuetas que ganhou. A Pixar se supera a cada ano!

Gostei da apresentação do Alec Baldwin com Steve Martin. Adoro esses dois. A decoração do teatro estava linda de morrer e gostei muito de terem feito uma "homenagem" aos filmes de terror - tava mais do que na hora (alguém me diz o que a Kristen Stewart estava fazendo lá? E a Miley-eu não tenho postura-Cyrus?). A introdução de Neil Patrick Harris também foi super divertida. O maior problema da noite foi mesmo a platéia. O povo tava chatinho, né? E o George Clooney? O cara me parecia a epítome do mau humor. Ainda não entendo por que tanta paparicação com ele!

Gostei do "In memoriam" com a musiquinha do James Taylor. Fala sério, as músicas dele só servem para isso mesmo. Mas teve um detalhe muito feio nessa hora: a Academia esqueceu de mencionar Farrah Fawcett e Bea Arthur. Que coisa feia, não?

Eis os vencedores:

Filme
"Guerra ao Terror"

Direção
Kathryn Bigelow, por "Guerra ao Terror"

Atriz principal
Sandra Bullock

Ator principal
Jeff Bridges

Filme estrangeiro
"O Segredo dos Seus Olhos"

Animação
"Up - Altas Aventuras"

Documentário
"The Cove"

Ator coadjuvante
Christoph Waltz, por "Bastardos Inglórios"

Atriz coadjuvante
Mo'Nique, por "Preciosa - Uma História de Esperança"

Roteiro original
"Guerra ao Terror"

Roteiro adaptado
"Preciosa - Uma História de Esperança"

Direção de arte
"Avatar"

Fotografia
"Avatar"

Figurino
"The Young Victoria"

Maquiagem
"Star Trek"

Efeito especial
"Avatar"

Edição
"Guerra ao Terror"

Canção original
"The Weary Kind", de "Coração Louco"

Trilha sonora
"Up - Altas Aventuras"

Edição de som
"Guerra ao Terror"

Mixagem de som
"Guerra ao Terror"

Curta-metragem
"The New Tenants"

Curta-metragem de animação
"Logorama"

Documentário de curta-metragem
"Music by Prudence"

Na'vi graça nenhuma.

Depois da noite de hoje críticas a Avatar não serão muito bem vindas. Sei que estou meio atrasada mas quero deixar minha opinião antes do Oscar, para que não digam que fui influênciada pelos prêmios.

Primeiramente quero deixar claro que não tenho o costume de assistir filmes no cinema. Não só pelo fato da minha cidade não possuir cinema, nem pelos ingressos serem tão caros, mas por falta de tempo e disposição para sair das salas decepcionada na maior parte das vezes.

Fui assistir AVATAR em 3D simplesmente por estar curiosa em relação a toda essa nova tecnologia criada por James Cameron. Por achar que talvez ele tivesse mesmo superado George Luccas. E juro que minhas esperanças não eram altas.

O 3D realmente impressiona. Mas depois de 10 minutos de filme eu esqueci dos efeitos e comecei a me incomodar com os óculos grandes demais pro meu rosto. Não senti a dor de cabeça mas senti cansaço.

Mesmo assim os novos efeitos não são exclusividade de Avatar e não devem contar como relevância para fazer deste um filme maravilhoso. A história deveria ter maior peso. E foi aí que eu comecei a detestar.

Todos já falaram das semelhanças de Avatar com várias histórias do cinema. O amor proibido não é nenhuma novidade. As cenas megalomaníacas de batalhas bizarras também já foram exploradas exaustivamente em Senhor dos Anéis (em todos os 3 filmes). E aí me sobraram as repetitivas exibições de criações digitais bonitas. Como um screensaver que você acha lindo nos primeiros 5 minutos mas que depois começa a ficar enjoativo.

Depois de 1 hora de filme eu estava como o Fábio de Tropa de Elite. Pedindo pra sair.
Não precisa ser gênio pra concluir que os Na'vi vão ganhar a guerra e que o casal vai ficar junto. O saco é o tal do screensaver se repetindo até você chegar neste final esperado.

Avatar vai sim ser um filme muito bom quando daqui a 50 anos ficar tosco e trash. E eu assistir ele na Sessão da Tarde e der risada por conta de toda a comoção criada pelo marketing em torno do filme.

Estou torcendo por Guerra ao Terror. Não vi o filme, mas TEM que ser melhor.

    Vesper Lynd

    "Don't tell me not to live
    Just sit and putter
    Life's candy and the sun's a ball of butter
    Don't bring around the cloud to rain on my parade" - Funny Girl

    Juliana Ramos

    "Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher
    Sou minha mãe e minha filha,
    Minha irmã, minha menina
    Mas sou minha, só minha e não de quem quiser
    Sou Deus, tua deusa, meu amor"
    -legião

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