
Há pouco tempo, assisti Poltergeist, e lembrei das várias histórias que aconteceram com as pessoas que fizeram parte do filme e algumas curiosidades, por isso, não resisti escrever sobre isso.
Para começar, é um dos meus filmes favoritos. A história é a seguinte: uma família de classe média, pai, mãe e três filhos, moram tranqüilamente no subúrbio, quando coisas estranhas começam a acontecer na casa. A coisa pega, quando Carol Anne, a caçula de cinco anos, é sugada para algum lugar da casa, e só consegue se comunicar pela televisão. Não vou me aprofundar na história, para não perder o suspense. Também acredito que 90% das pessoas que assistem televisão sabem a história do filme.
É uma produção de Steven Spielberg, e foi feito em 1982. O roteiro é muito bem escrito, e os atores funcionam extremamente bem. Realmente existe uma química entre eles, e conseguimos ter a sensação de que se trata de uma família comum, como qualquer outra. Os efeitos especiais não são mais fantásticos, se comparados aos filmes atuais, mas vamos nos transportar para o começo dos anos 80. As cenas são bem feitas, boa edição e uma atuação extraordinária da mãe, interpretada pela atriz JoBeth Williams.Mas vamos para as curiosidades que cercam o filme.
O azar não deu trégua para ninguém. Durante a filmagem da cena do palhaço em baixo da cama, Robbie, interpretado pelo ator Oliver Robins, sufocava e se balançava como ninguém. Steven achou o máximo e pediu para o garoto continuar o ótimo trabalho, até que Oliver começou a ficar roxo e perder consciência. Steven interrompeu a cena na hora, e correu para salvar o garoto, que estava mesmo sendo sufocado pelo boneco. Felizmente, não aconteceu nada mais grave, e hoje, Oliver trabalha como diretor, apesar de não ter muito sucesso.
O azar não deu trégua para ninguém. Durante a filmagem da cena do palhaço em baixo da cama, Robbie, interpretado pelo ator Oliver Robins, sufocava e se balançava como ninguém. Steven achou o máximo e pediu para o garoto continuar o ótimo trabalho, até que Oliver começou a ficar roxo e perder consciência. Steven interrompeu a cena na hora, e correu para salvar o garoto, que estava mesmo sendo sufocado pelo boneco. Felizmente, não aconteceu nada mais grave, e hoje, Oliver trabalha como diretor, apesar de não ter muito sucesso.
Infelizmente, a sorte não sorriu para as meninas do filme.
Vamos começar com a atriz Dominique Dunne, com 22 anos na época, que interpreta Dana, a irmã mais velha. Dominique era filha de Dominick Dunne, novelista de grande prestigio nos EUA, e apesar de estar há pouco tempo em Hollywood, já estava conquistando seu espaço. Participou de diversas séries e fez pontas em filmes.

Para seu azar, em 1981, conheceu o chef John Thomas Sweeney, em uma festa no clube Ma Maison, um clube popular de Los Angeles. Os dois começaram a namorar e John mostrou ser um homem ciumento e abusivo. Um fato ocorrido em particular demonstra o quanto John era descontrolado: Dominique iria fazer uma participação na série “Hill Street Blues” fazendo o papel de uma vitima de abuso. Nos dias de filmagens, a atriz chegou tão machucada no set, que não precisou de maquiagem. Os machucados que apareceram na série foram cortesia do seu namorado violento.
Mesmo depois de ter sido escalada para “Poltergeist”, que seria um papel importante na sua carreira, Dominique continuou o namoro. Depois do lançamento do filme, a atriz começou a ser cogitada para vários papéis e percebeu que era hora de ter sua independência de volta.
Então no dia 4 de novembro de 1982, foi de manhã conversar com John e terminou o relacionamento conturbado. Foi para a casa e estava ensaiando com um colega para seu próximo papel, quando John Sweeney apareceu na sua porta. Já era de noite, e ela foi até a varanda para atender. Os dois discutiram e John agarrou o pescoço de Dominique, sufocando-a. O amigo da atriz, que estava na casa, saiu depois de algum tempo, e viu Dominique caída inconsciente no jardim. Chamou a ambulância, mas era tarde demais. Apesar de ter sido internada, ela já estava com morte cerebral, e morreu cinco dias depois. Muitos afirmam que o hospital desligou os aparelhos que a mantinham viva, mas em estado vegetativo. O hospital e a família negam essas informações. Ela está enterrada em Los Angeles, perto da “irmã” Heather O’Rourke, que viria a falecer poucos anos depois.
Dominique Dunne completaria 23 anos no dia 23 de novembro de 1982. Ela faleceu treze dias antes.
Sua morte chocou o mundo do cinema, e acredito que sua morte trágica e precoce signifique para os EUA o que o caso Daniela Perez representa para o Brasil. Mas as coincidências não param por aí. Ambas eram filhas de novelistas, tanto Daniela quando Dominique tinham 22 anos quando foram assassinadas, estavam em ascensão na sétima arte, seus assassinos eram amores rejeitados e ambos estão soltos. John Thomas Sweeney foi solto apenas dois anos e meio depois de ser condenado. Depois de vários protestos da família e dos amigos, resolveu mudar de nome e de estado. Já Guilherme de Pádua, assassino de Daniela Perez, se formou em Direito na prisão, teve a ficha na policia apagada e exerce a profissão tranqüilamente. Até onde sei, ele casou-se novamente e tem filhos. Paula Tomás, a cúmplice e, na época, mulher de Guilherme, também foi solta, também teve a ficha limpa, mas não sei o que aconteceu depois disso.
Mesmo depois de ter sido escalada para “Poltergeist”, que seria um papel importante na sua carreira, Dominique continuou o namoro. Depois do lançamento do filme, a atriz começou a ser cogitada para vários papéis e percebeu que era hora de ter sua independência de volta.
Então no dia 4 de novembro de 1982, foi de manhã conversar com John e terminou o relacionamento conturbado. Foi para a casa e estava ensaiando com um colega para seu próximo papel, quando John Sweeney apareceu na sua porta. Já era de noite, e ela foi até a varanda para atender. Os dois discutiram e John agarrou o pescoço de Dominique, sufocando-a. O amigo da atriz, que estava na casa, saiu depois de algum tempo, e viu Dominique caída inconsciente no jardim. Chamou a ambulância, mas era tarde demais. Apesar de ter sido internada, ela já estava com morte cerebral, e morreu cinco dias depois. Muitos afirmam que o hospital desligou os aparelhos que a mantinham viva, mas em estado vegetativo. O hospital e a família negam essas informações. Ela está enterrada em Los Angeles, perto da “irmã” Heather O’Rourke, que viria a falecer poucos anos depois.
Dominique Dunne completaria 23 anos no dia 23 de novembro de 1982. Ela faleceu treze dias antes.
Sua morte chocou o mundo do cinema, e acredito que sua morte trágica e precoce signifique para os EUA o que o caso Daniela Perez representa para o Brasil. Mas as coincidências não param por aí. Ambas eram filhas de novelistas, tanto Daniela quando Dominique tinham 22 anos quando foram assassinadas, estavam em ascensão na sétima arte, seus assassinos eram amores rejeitados e ambos estão soltos. John Thomas Sweeney foi solto apenas dois anos e meio depois de ser condenado. Depois de vários protestos da família e dos amigos, resolveu mudar de nome e de estado. Já Guilherme de Pádua, assassino de Daniela Perez, se formou em Direito na prisão, teve a ficha na policia apagada e exerce a profissão tranqüilamente. Até onde sei, ele casou-se novamente e tem filhos. Paula Tomás, a cúmplice e, na época, mulher de Guilherme, também foi solta, também teve a ficha limpa, mas não sei o que aconteceu depois disso.
A atriz principal teve um final ainda mais triste. A pequena Heather O’Rourke, que interpreta Carol Anne.

- Qual o seu nome?,
- Meu nome é Heather O'Rourke, mas você é um estranho, então não posso falar com você.
O estranho esperou a mãe da menina chegar, e se apresentou: Steven Spielberg!Ele convidou Heather para fazer um teste, e ela não passou. Mas Steven estava tão encantado pela menina que a chamou para um segundo teste. Dessa vez, ele pediu para que ela gritasse assustada. Foi nesse momento que ele teve a certeza de que não haveria outra menina que pudesse incorporar Carol Anne como ela.
Fizeram o filme. Foi um sucesso. Então, resolveram fazer o segundo, e o terceiro.Durante as filmagens do terceiro da franquia, no final de 1987, começo de 1988, Heather começou a ter sintomas de gripe. Apesar do diagnóstico e dos remédios, a menina não melhorava. Por isso passou boa parte do filme sob forte medicação. Antes de terminarem as filmagens, Heather, agora com 12 anos, estava em casa, e reclamava que não estava conseguindo respirar direito. Sua mãe percebeu que seus dedos estavam ficando roxos e antes que pudesse fazer alguma coisa, Heather desmaiou. A ambulância foi chamada, mas Heather recobrou a consciência antes que os médicos chegassem. Insistia que estava bem e não queria ir para o hospital. A ambulância finalmente chegou e seus pais insistiram em ter certeza de que tudo não passara de um susto. Heather morreu na ambulância a caminho do hospital. Suas últimas palavras foram para sua mãe que estava ao seu lado: I love you (Eu te amo).

A causa só foi descoberta na autópsia: parada cardio-respiratória devido a um problema grave no intestino. Até hoje os país afirmam que ela morreu por erro médico, uma vez que ele fez um diagnóstico errado, dizendo que era apenas uma gripe. Se o problema tivesse sido diagnosticado no começo, Heather poderia ter sido salva.Heather faleceu, aos 12 anos, em 1º de fevereiro de 1988. Poltergeist III é dedicado à sua memória.
Mesmo tendo falecido tão nova, Heather deixou suas marcas. A fala “They´re here” (Eles estão aqui), que Carol Anne fala quando está olhando para a televisão, entrou para a lista da AFI’s Top Movie Quotes (Melhores Falas do Cinema) no número 69. Já a própria Heather, mantém o recorde de atriz mais nova a ter uma fala nessa lista.
Mesmo tendo falecido tão nova, Heather deixou suas marcas. A fala “They´re here” (Eles estão aqui), que Carol Anne fala quando está olhando para a televisão, entrou para a lista da AFI’s Top Movie Quotes (Melhores Falas do Cinema) no número 69. Já a própria Heather, mantém o recorde de atriz mais nova a ter uma fala nessa lista.
Os pais cinematográficos tiveram mais sorte: JoBeth, a mãe, trabalha como diretora, e Craig T. Nelson, que interpretou o pai, não é estranho nas telas, seja da televisão ou do cinema. Seus trabalhos incluem o blockbuster “Silkwood”, o filme de Ben Stiller “Escorregando para Glória”, e séries como “My name is Earl” e “The District”.
Para quem gosta de terror, esse é o filme. Excelente e assustador são as palavras que me ajudam a definir Poltergeist. Mais um clássico de Spielberg.
Olá! etava lento seu blog sobre "Poltergeist" achei muito interessante!
É uma historia muito triste e que chama muita atenção!
meu nome é mariana
sou de caieiras estou fazendo curso do senac.
nosso imail é:pet_b08@yahoo.com.br
realmente uma história muito triste principalmente com o que aconteceu
nos bastidores.
Mas dá a sensação de ser um filme emocionante e surprendente, com um final trágico.
Sou uma aluna do PEt.Por favor me responda como você escolhe os filmes , o conteudo para colocar no blog