Conto da Semana: Como tudo começou

Achei esse texto que havia escrito para o site do meu amigo, o Untitled, e é a história de como a cultura faz parte da minha vida.
"Eu não saberia explicar como tudo começou exatamente, mas tenho uma boa noção. O fato de não ser uma garota popular, muito menos baladeira, contribuiu muito para o meu fanatismo pelos filmes e pelos livros.

Sempre gostei muito de ler, e me sentia como o personagem Bastian, do clássico “A História Sem Fim”. Era só abrir o livro, que as histórias criavam vida e me levavam junto com elas. Primeiro vieram as histórias de princesas e reinos distantes, depois a fantasia juvenil, e, conseqüentemente, o terror e o suspense, meus prediletos até hoje. Já passei por várias fases, do drama à comédia, passando até mesmo pela alto-ajuda, e me deliciando com os romances exagerados, cortesias da minha tia-avó que tinha uma coleção deles. Ainda me entristece em pensar que grande parte do seu tesouro tenha se perdido depois de sua morte alguns anos atrás. Mas, enfim, sua colaboração foi valiosa, assim como meu pai, que é um leitor ávido, e não deixa passar nem manual!

Admito que minha estante está recheada com terror, suspense, fantasia e biografias, minha nova paixão, recém descoberta graças a minha amiga Juliana, que me emprestou a biografia mais completa que existe sobre o rei do pop, Michael Jackson. Depois veio a Judy Garland, e em breve, Eva Braun.

Com os filmes, a história não é diferente. A fascinação pelo incrível sempre foi parte de mim, e considerando que minha vida não é das mais agitadas, os filmes acabaram preenchendo esse espaço vazio. A televisão sempre me manteve atenta nas manhãs com os desenhos, e à noite, depois da escola, com as novelas das oito. Aí veio o videocassete, e pronto. Tomou conta de vez. Minha loucura pela tela era tão absurda, que insisti para que meus pais comprassem uma câmera e passava horas fazendo propagandas, programas de entrevistas e até jornais.

Cinema era programa obrigatório nos finais de semana, e minha prima acabou indo pelo mesmo caminho. Até hoje, anos e anos depois, vamos ao cinema juntas. A diferença é que ela nunca fez questão de aparecer. Já meu sonho, é um dia fazer parte da fantasia na tela grande.

Gosto de tudo. Comédia, terror, suspense, ficção, romance e, de vez em quando, até encaro um drama.

Até hoje a menina de “O Exorcista” me assusta. Passei a detestar bonecos depois de “Chucky – O brinquedo assassino”. Nunca mais deixei a televisão ligada em algum canal de estática depois de “Poltergeist”. Fiquei anos repetindo Hasta la vista, Baby e I´ll be back (cortesias de “O Exterminador do Futuro I e II”). Matei exércitos com o “Rambo”. E realizei meu sonho de boxeadora em “Rocky”. Poderia continuar por páginas e páginas.

Não tenho preconceito com a tela pequena. Adoro séries e já tive minha fase de telenovelas. Assisti desde VAMP (minha preferida até hoje) até Rebelde. No momento, a TV Cabo tende a reinar na minha programação. As séries policiais e vampirescas tomam o meu tempo hoje em dia."
1 Response
  1. Vitor Says:

    wow... vamp tb é minha favorita até hj!

    for a change AGAI!N


    Vesper Lynd

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    -legião

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