Sepulcro


O maior problema em ler os livros da Kate Mosse é que você enrola o máximo possível para terminar, por que depois vem a sensação de abandono. Vai saber quanto vai ter livro novo da autora!
"Sepulcro", 2008, foi, sem dúvidas, bem mais interessante do que "Labirinto". Mas aí é questão de gosto.

Demorei mais de duas semanas para ler. Apesar de ter 600 páginas, você não quer parar. É viciante, sexy, romantico e tentador. As reviravoltas são ótimas e, de quebra, você acaba entendendo um pouco mais sobre tarot.

Não tem como não se apaixonar pela heroína, Léonie Verniner, uma parisiense fofíssima do século 19. Recomendo dar uma espiada.


Sobre o livro
: Em Sepulcro, duas histórias paralelas estão separadas por mais de um século. Em outubro de 1891, a jovem Léonie Vernier e seu irmão Anatole saem apressadamente de Paris para o Domaine de la Cade, a imponente propriedade da família de sua mãe, próxima da cidadela medieval de Carcassonne. O rapaz corre risco de vida e divide um segredo com sua tia Isolde, que mora no local. Logo, Léonie também terá seu segredo guardado sob a copa das árvores das florestas escuras da região, dentro da sinistra câmara mortuária que ali se esconde desde tempos imemoriais. E cuja chave é um baralho de tarô muito particular, de poder inimaginável.

Mais de cem anos depois, em outubro de 2007, a bordo de um trem recém-saído de Paris, Meredith Martin tem muito sobre o que refletir. O que a leva ao exclusivo Hotel Domaine de la Cade parece ser apenas a pesquisa de uma biografia do compositor Claude Debussy. Mas ela sabe que há mais: o desejo de descobrir as origens de sua família, que parecem remontar à misteriosa região. A velha partitura de piano amarelada e as fotos antigas que foram só o que sua mãe lhe deixou são a única chave de que dispõe. E as cartas, em que até então nunca acreditara.

As encruzilhadas que ligam Léonie e Meredith são o grande mistério de Sepulcro. Os antigos enigmas que as cercam - se desvendados - podem levar a um grande tesouro, de serenidade e crescimento pessoal. Afinal, em Carcassonne "nenhum contador de histórias fica sem inspiração e nenhum visitante consegue escapar ao charme, à beleza e ao esplendor de um paraíso natural esculpido pelo tempo", revela Kate Mosse.
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    Vesper Lynd

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