Eu poderia resumir essa crítica com duas palavras: Humphrey Bogart. Mas sei que nem todo mundo conhece cinema antigo, nem as verdadeiras estrelas de Hollywood, então vou fazer uma resenha como todas as outras.

O filme de 1941 - Bogart estava com 40 anos aqui e uma delicinha (sim, eu amo de paixão Bogart. Meu segundo marido depois de Gene Kelly) - é um dos melhores filmes estilo noir. É em preto e branco, os diálogos são rápidos e afiados, as atuações brilhantes - exceto por Mary Astor - e a história sensacional. Nada de super ação. Está tudo nos diálogos.

"O Falcão Maltês" foi um tremendo sucesso e, até hoje, figura nas listas de melhores filmes ever. Como eu disse: Humphrey Bogart.

Eu nem ia assisti o filme. Já estava quase dormindo quando passei pelo TCM e vi o Bogart. Curiosa, assisti um pedaço e quando dei por mim, já estava sentada na cama louca pela próxima cena. Bogart é assim mesmo. Felizmente, assisti até o final e fiquei ainda mais apaixonada pela boa e velha Hollywood.

Não se fazem mais filmes como esse. Preciso dizer que recomendo? Humphrey Bogart!

História: Um detetive particular (Bogart) pega um caso que envolve três criminosos excêntricos, uma linda mentirosa, e sua busca por uma estatueta de valor inestimável.